A pergunta que não quer calar: Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?
Parece injusto que “coisas ruins” aconteçam com “pessoas boas.” Onde está Deus quando essas coisas nos acontecem? Por que Deus não protege as pessoas boas contra tragédias e sofrimento?
Enquanto eu estava em tratamento, por conta do câncer de mama que tive, por 13 meses, me deparei com esses questionamentos: Afinal, por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Ouvia muitos comentários de pessoas amigas, do tipo: “Você não merecia isso! “
Também soube de comentários de pessoas não tão amigas: “Se ela está passando por isso, é porque fez por onde…“
Ou seja, o Câncer é uma “coisa Ruim” que só as pessoas más merecem, a gente não! E quando isso acontece, só pode ser castigo!
Certa vez, estava tentando me recuperar de um ciclo que quimioterapia, quando acordei e li um recadinho malcriado de uma “amiga da internet” que estava se sentindo contrariada porque eu não havia aceitado um “presente” que ela havia me oferecido, dizendo, entre outras coisas: ”Depois você não sabe porque certas coisas te acontecem…”
Além de enfrentar um câncer, temos que aprender a nos blindar de julgamentos externos. Já fiz inclusive um post sobre esse assunto:
Mas por que isso acontece? Continue lendo esse Post para saber mais porque coisas ruins acontecem com pessoas boas.
Infelizmente, somos educados desde pequenos a buscar o sucesso, a felicidade, a bem aventurança. Mas muito pouco nos é ensinado sobre como lidar com o fracasso, o obstáculo e dificuldades que a vida nos apresenta.
O fato é que, apesar da nossa cultura associar toda dor ou sofrimento à castigo, eu nunca pensei dessa forma! Nunca achei que ter câncer era castigo Divino, falta de sorte ou algo do gênero.
Intuía, porém, que de alguma forma, as escolhas que fiz na vida me levaram a ter um câncer. Tanto, que a primeira pergunta que fiz para o médico que me diagnosticou foi: Câncer é uma doença da alma?
Ele me falou sobre mutação genética, mas não me convenceu… então mergulhei, no autoconhecimento em busca de respostas.
Dizem que quando o discípulo está pronto o Mestre aparece: Conheci pela internet a Paula Abreu, Escritora e Coach. As respostas começaram a aparecer, enquanto eu fazia o seu Programa de Autoconhecimento e Desenvolvimento Pessoal: Programa Escolha Sua Vida.
Durante o meu processo de coaching, enquanto ainda estava em tratamento, aprendi a melhorar a qualidade das minhas perguntas…
Parei de perguntar: Por que? E comecei a perguntar: Para que?
Para que eu fui diagnosticada com câncer? E Isso me levou a entender porque coisas ruins acontecem com pessoas boas…
1. PARA NOS AJUDAR A APRENDER E CRESCER
Essa foi a grande lição que o câncer me trouxe… Quando estava em tratamento decidi que iria aprender tudo o que pudesse não só SOBRE o câncer, mas especialmente, COM ele.
Entendi, cedo a oportunidade, mesmo que sofrida, que a vida estava me dando de aprender e crescer. E hoje, posso te garantir, crescer dói, mas é recompensador!
2. PARA ASSUMIRMOS A NOSSA RESPONSABILIDADE
Pode parecer crueldade o que eu vou te dizer agora, mas …
VOCÊ é o responsável pela vida que está vivendo!
Foi muito difícil eu entender isso assim que fui diagnosticada. Afinal, quem escolhe ter um câncer?
No entanto, aos poucos parei de me culpar. Assumi a responsabilidade pela minha vida e decidi mudar tudo o que eu achava que não estava legal e não me fazia feliz. Queria sentir orgulho da minha vida…
Diante de uma “tragédia” é muito mais fácil nos vitimizar. Mas sinceramente, perguntar “Por que eu?” Não vai resolver o seu problema!
Então, ao encarar a sua dificuldade, você pode se fazer de vítima ou se fortalecer. A quantidade de esforço vai ser a mesma. Os resultados, porém, serão bem diferentes!
Reclamar é natural do ser humano… A gente adora um mimimi. É mais fácil culparmos o governo, o marido, o patrão, o empregado, Deus. Reclamar exige menos esforço, porque se o problema está no outro, não há nada que possamos fazer a respeito…
Mas a verdade é que SOMENTE VOCÊ é responsável pela SUA vida!
Somos co-criadores da nossa realidade. E quando não gostamos da nossa realidade, a atitude mais inteligente que podemos tomar é mudarmos a nós mesmos. Essa é a boa notícia! Pessoas auto-responsáveis mudam a si mesmo. E consequentemente, mudam a realidade ao seu redor.
Você não está condenado a ser a mesma pessoa e nem mesmo a ter a mesma vida pra sempre! Só VOCÊ pode mudar a sua vida!
3. PARA NOS CURARMOS
De um ponto de vista espiritual, a nossa dor ou desconforto em qualquer situação é um sinal de que estamos desalinhados.
A dor ou desconforto estão, na verdade, nos dando a oportunidade de curar algo.
Acontece que, na nossa sociedade, aprendemos a julgar todas as situações e pessoas, procurar culpados, acusar e buscar vingança (mesmo quem não se considera vingativo, pensa ou diz coisas como “Deus tá vendo”, ou “eu confio na Justiça Divina”, esperando que um Deus barbudo espete seu inimigo no bumbum com um tridente).
Quando entramos nesse ciclo de julgamento, acusação e busca por vingança, não conseguimos enxergar qual é a lição por trás do nosso sofrimento. Não entendemos a mensagem.
E, com isso, não reconhecemos a oportunidade e não há cura.
Adivinha o que acontece depois? Nós criamos novas situações de desconforto e dor na nossa vida. Sabe aquelas situações que se repetem sempre?
A partir de hoje, comece a ver as “coisas ruins” que acontecem na sua vida como oportunidades de olhar pra si mesmo e se curar. Perceba que são presentes!
Se você conseguir essa pequena mudança na sua percepção, se conseguir pelo menos se abrir pra possibilidade de que talvez, quem sabe, a situação não seja exatamente como você a está vendo (e interpretando). Você se sentirá mais leve quando aceitar essa verdade.
Hoje, posso afirmar que o câncer foi a minha cura!
Curei meus medos, ansiedades, magoas e frustrações… É muito louco isso, mas não consigo imaginar de que outra forma, eu mudaria tanto a minha vida, e a mim mesma, e em tão pouco tempo!
É claro que ninguém precisa de um câncer para se reencontrar na vida! Na verdade, você pode usar qualquer obstáculo, qualquer situação que esteja te causando dor, como uma escada.
Em outras palavras, tente enxergar essa “coisa ruim” que está acontecendo com você como um desafio. Use esse problema que está aí na sua frente como uma oportunidade de crescimento pessoal.
E 90% da sua cura já terá acontecido. Fique tranquilo que o Universo, a Inteligência Maior, o seu Eu Superior , Deus, ou o que quer que você acredite, cuidará de tudo. Essa é a oportunidade que você está recebendo para se curar. Não a desperdice!
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Respostas de 2
Concordo com você em parte Sionara…
Certamente, não conseguiremos muitas vezes alcançar o propósito de Deus para nossas vidas.
Mas justamente pelo fato do câncer ser uma doença multi-fatorial não podemos ignorar o fato que além da questão genética, hábitos e do ambiente externo, o nosso ambiente interno (pensamentos e emoções) contribuem para que tenhamos uma vida saudável e plena ou não.
Lógico que as emoções por si só não causam câncer, mas em conjunto com todos os outros fatores já citados, enfraquecem o nosso sistema imunológico aumentando o risco de várias doenças, inclusive o câncer.
beijão!
Eu penso que tentar enquadrar o câncer como uma doença da alma não responde também a muitos questionamentos. É uma doença multifatorial, inclusive com componente genético. Crianças têm câncer antes mesmo de se darem conta dos dilemas da alma. E outras coisas ruins (não só doença) acontecem com gente boa: terremotos, assassinatos, miséria, guerras.
Eu, que não acredito em reencarnação e nem em karma, creio no que a Bíblia mostra, que Deus não segue nosso pensamento cartesiano, que Ele não age numa linearidade de causa e efeito, “a chuva cai sobre bons e maus”, ” o mundo jaz no maligno”, “no mundo tereis aflições mas tende bom ânimo”. Creio que nesta vida terrena não conseguiremos resposta plenamente satisfatória para esses questionamentos, provavelmente pq somos limitados para entender mistérios de Deus, como disse o apóstolo Paulo, “hoje vemos como num espelho embaçado” mas um dia estaremos diante do Pai e aí “conheceremos como somos conhecidos”. Até lá, conviveremos com alguns mistérios sem termos respostas plenamente satisfatórias.