Você já parou para pensar em como nosso corpo pode ser um verdadeiro livro aberto, cheio de histórias fascinantes? Pois bem, hoje vamos mergulhar no universo do câncer de mama e desvendar um capítulo especial: o HER2 positivo.
Mas calma, não se assuste! Vamos descomplicar esse assunto e entender juntos o que isso realmente significa.
Imagine uma montanha-russa emocional, com reviravoltas, sustos e superações. Bem, essa é a jornada de muitas pessoas que enfrentam o câncer de mama HER2 positivo.
E se você está pensando que esse é mais um daqueles textos cheios de termos médicos e siglas indecifráveis, pode ficar tranquilo(a). Aqui, o objetivo é falar sobre isso tudo de forma leve, descontraída e, acima de tudo, informativa.
Então, pegue sua xícara de café ou chá (ou seu suco preferido, afinal, cada um tem seu estilo) e venha explorar junto comigo o desconhecido mundo do câncer de mama HER2 positivo.
Vamos desmistificar conceitos, tirar dúvidas e, quem sabe, até descobrir alguns fatos interessantes ao longo do caminho. Está pronta? Então, segure firme, porque nossa aventura está prestes a começar.
Câncer de mama: o que significa HER2 positivo?
Você já deve ter ouvido falar que o câncer de mama é um verdadeiro quebra-cabeça. Afinal, é uma doença complexa, com diferentes subtipos e peculiaridades.
Hoje, vamos dar destaque a um desses subtipos: o câncer de mama HER2 positivo. Mas, antes de irmos mais fundo, deixe-me dizer que não se trata de uma aula chata de biologia. Pelo contrário, vou compartilhar com você os mistérios do HER2 de uma forma descontraída e fácil de entender.
Então, o que diabos é esse HER2 positivo, Paty?
Bem, vamos simplificar: o HER2 (receptor humano do fator de crescimento epidérmico 2) é uma proteína que desempenha um papel crucial no crescimento celular. No entanto, em alguns casos de câncer de mama, essa proteína fica um pouco “descontrolada”, multiplicando-se em excesso. E é aí que surge o tal HER2 positivo, indicando que essa proteína está presente em quantidade elevada nas células cancerígenas.
Mas não se preocupe, HER2 positivo não é sinônimo de sentença de morte.
Na verdade, é uma informação valiosa para os médicos e uma luz no fim do túnel para os pacientes. Por quê?
Porque saber que o câncer é HER2 positivo significa que existem tratamentos específicos disponíveis que podem alvejar essa proteína e combater o crescimento desenfreado das células malignas.
O avanço da ciência e da medicina trouxe consigo terapias revolucionárias, como as chamadas terapias-alvo. Esses tratamentos são realizados especificamente visando lidar com as células que possuem alta expressão do HER2. E o melhor de tudo é que eles têm mostrado resultados promissores, aumentando as chances de sucesso na cura do câncer de mama HER2 positivo.
No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único, e o tratamento ideal varia de pessoa para pessoa. É fundamental contar com uma equipe médica especializada, que avaliará minuciosamente o seu quadro clínico e indicará a melhor abordagem terapêutica.
Portanto, não se desespere se ouvir falar sobre o HER2 positivo. Encare-o como um ponto de partida para uma estratégia de tratamento personalizada, utilizando todas as ferramentas disponíveis para passar por esse desafio. Afinal, você é muito mais do que um rótulo ou um resultado de exame. Você é uma pessoa corajosa, resiliente e cheia de força interior.
Qual a diferença desse tipo para HER2 negativo?
Imagine que estamos em um jogo de tabuleiro, onde o câncer de mama é o cenário principal. Agora, vamos dar um zoom na peça HER2. Se essa peça for HER2 positivo, significa que as células cancerígenas possuem uma quantidade elevada da proteína HER2, que pode levar a um crescimento acelerado e mais agressivo do tumor. Por outro lado, se a peça for HER2 negativo, a expressão dessa proteína é baixa ou inexistente nas células malignas.
Mas não pense que essa é apenas uma diferença sem importância. Na verdade, o status HER2 pode influenciar no plano de ação dos médicos e no tratamento a ser seguido. Ouseja, todo o seu protocolo de tratamento vai ser monatado a partir desta informação.
Para o câncer de mama HER2 positivo, existem terapias-alvo específicas que miram diretamente na proteína HER2, inibindo seu funcionamento e reduzindo o crescimento das células cancerígenas.
Já no caso do câncer de mama HER2 negativo, outros tratamentos, como a quimioterapia e a terapia hormonal, podem ser mais indicados.
Essas distinções não são apenas uma questão de “HER2 sim” ou “HER2 não”. Na verdade, elas têm um impacto direto no prognóstico e nas opções terapêuticas disponíveis. E aqui cabe um lembrete importante: cada caso é único. Portanto, é essencial contar com uma equipe médica especializada, que fará uma análise completa do seu quadro clínico e indicará a melhor estratégia para o seu tratamento.
Mas não se preocupe, não estamos aqui para falar apenas de estatísticas e jargões médicos. Queremos lembrar que, independentemente do status HER2, você é muito mais do que um resultado de exame. Você é uma pessoa forte, corajosa e cheia de potencial para superar os desafios que surgem no caminho.
Então, da próxima vez que alguém mencionar o câncer de mama HER2 positivo ou negativo, lembre-se de que você está no comando. Seja qual for o cenário, você tem o poder de se informar, tomar decisões e buscar o melhor tratamento para você.
E não esqueça: conte com o suporte da sua rede de apoio, de amigos, familiares e profissionais de saúde, que estarão ao seu lado durante toda essa jornada.
Her2 positivo: conheça os tratamentos
Quando se trata do câncer de mama, a palavra “tratamento” muitas vezes vem à mente. E não é para menos! Afinal, é durante essa etapa que ocorre parte importante do processo de cura. Preparado(a) para conhecer os tratamentos do câncer de mama? Então, vamos lá!
Imagine um cardápio recheado de opções. Assim são os tratamentos disponíveis para o câncer de mama. Cada caso é único, e a escolha das terapias depende de vários fatores, como o estágio do câncer, o tipo do tumor, o status hormonal e o HER2, entre outros. Mas não se preocupe, aqui vamos apresentar um panorama geral, de forma simplificada.
Vamos começar pela cirurgia, um dos pilares do tratamento do câncer de mama. Ela pode envolver a remoção parcial (tumorectomia) ou total (mastectomia) da mama afetada. É uma etapa importante, pois permite a análise do tecido removido e ajuda a determinar o estágio do câncer.
Além da cirurgia, existem outras armas terapêuticas à disposição. A quimioterapia, por exemplo, é conhecida por muitos, sendo uma opção que visa destruir as células cancerígenas em todo o corpo. Seu nome pode até soar intimidante, mas saiba que ela tem evoluído muito ao longo dos anos, com menos efeitos colaterais e mais eficácia.
Outra aliada importante é a radioterapia. Ela utiliza feixes de radiação para eliminar as células cancerígenas remanescentes após a cirurgia ou reduzir o tamanho do tumor antes da intervenção cirúrgica. É um tratamento localizado e que busca preservar ao máximo a saúde e a integridade do tecido mamário.
E o que dizer das terapias-alvo? Elas são projetadas para atacar especificamente as características das células cancerígenas, como a presença do HER2 ou dos receptores hormonais. São como verdadeiros detetives, indo direto ao ponto e minando as células malignas sem afetar as células saudáveis.
Além dessas opções, ainda temos a terapia hormonal, que tem um papel crucial no tratamento de tumores hormonais positivos, ajudando a bloquear a ação dos hormônios que alimentam o crescimento do câncer.
Cada tratamento possui seus próprios benefícios e possíveis efeitos colaterais. É essencial contar com uma equipe médica especializada, que analisará seu caso individualmente e recomendará a melhor combinação de tratamentos para você. Lembre-se de que você é o(a) protagonista dessa jornada e tem o direito de participar ativamente das decisões sobre seu tratamento.
O câncer de mama pode ser uma montanha-russa emocional, mas você não está sozinho(a) nessa jornada. Lembre-se de buscar apoio, compartilhar suas dúvidas e medos com sua rede de apoio, e encontrar força na comunidade de pessoas que enfrentam ou já enfrentaram essa batalha.
Quero deixar aqui a recomendação de um filme muito inspirador baseado em fatos reais que conta e na vida do Dr. Dennis Slamon…
Dennis Slamon trabalha com uma droga chamada Herceptin na tentativa de descobrir a cura para o câncer de mama.
Ele arrecada fundos para sua pesquisa e recruta voluntários para testes clínicos, trazendo esperança a milhares de pacientes.
O Herceptin ou Trastuzumab salvou e salva milhares de vidas de mulheres diagnosticadas com Her-2 positivo.
Câncer de mama: diagnóstico
O diagnóstico de câncer de mama pode parecer assustador. Afinal, é um momento em que o mundo para e as emoções ficam à flor da pele.
O diagnóstico do câncer de mama começa com uma combinação de fatores, como a percepção dos sintomas, exames de imagem e a realização de biópsias. Afinal, é preciso investigar a fundo para obter um diagnóstico preciso.
Muitas vezes, o primeiro indício de que algo não está certo é a própria pessoa perceber uma alteração em suas mamas, como um caroço, inchaço ou alterações na textura da pele. E é nesse momento que a atenção se acende e a busca por respostas começa.
Uma das principais ferramentas para o diagnóstico é a mamografia, um exame de imagem que permite visualizar possíveis alterações no tecido mamário, mesmo antes que sejam perceptíveis ao toque. É como um olhar revelador através de uma lente mágica, capaz de identificar mudanças sutis e ajudar no diagnóstico precoce.
Além da mamografia, outros exames complementares podem ser utilizados, como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Cada um tem sua importância e é indicado de acordo com a suspeita clínica e as características individuais de cada paciente.
Quando uma alteração é detectada, é hora de partir para a biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra do tecido suspeito para análise laboratorial. Ela pode ser feita de diferentes maneiras, como por agulha fina, agulha grossa ou até mesmo por cirurgia. A análise desse material permite identificar se há presença de células cancerígenas e, caso haja, determinar o tipo e o estágio do câncer.
Pode parecer um momento tenso e cheio de incertezas, mas é importante lembrar que o diagnóstico é apenas o primeiro passo. Ele é a chave para abrir as portas do tratamento e possibilitar a busca por soluções. E aqui vem uma mensagem importante: você não está sozinho(a) nessa jornada. Conte com a equipe médica, amigos, familiares e comunidade de apoio para te acompanhar e te oferecer suporte em cada etapa.
Lembre-se de que o diagnóstico é um ponto de partida para a sua jornada de cura, portanto busque se informar, faça perguntas, ouça opiniões diferentes e esteja sempre no comando do seu próprio tratamento.
Quero compartilhar uma História de Superação inspiradora da Grazi que foi diagnosticada com cum câncer Her-2 positivo por duas vezes. Inspire-se na força desta mulher!
Respostas de 2
Excelente informação.
Faço tratamento de câncer de mama sabia muito pouco de tudo isso.Ainda hoje tenho dúvida de sou HER2+ ou _.Sou mastectomizada,não fiz quimio nem rádio.Meu tratamento é hormonal.Lendo a reportagem me situei como HER2_ pelo tratamento,mas tenho quanto a imonohistoquimica.
Oi! Me senti tão perdida depois do diagnóstico, que foi em outubro de 2021, até então nem sabia de que tipo de câncer eu tinha e foi o her 2 positivo, eu nem tinha me aprofundado no assunto. Aí numa conversa com o cirurgião, depois de ter feito o imunohistoquimico, ele me encaminhou para um oncologista para primeiro reduzir o tumor que estava com mais de 5cm, e ainda me falou que era um tiro no escuro. Mas graças a Deus eu encontrei uma médica que me acolheu e foi certeira no tratamento, faço desde de fevereiro 2022 , abemaciclibe, anostrozol, zoladex e zometa. Outra coisa, nos exames de imagem detectaram que eu já estava com metástases na coluna no caso ósseas, mas estou a quase 2 anos nesse tratamento, apesar de muitos falarem que é tranquilo, porque não fiquei careca, só eu sei o que eu passo de dor nas articulações, de manhã é ruim para levantar, mas enfim é só um desabafo. E lendo esse artigo não me senti só, espero que mais pessoas possam ler, e se informar além dos pacientes! Obrigada