Descubra como parar de sofrer com os efeitos colaterais dos medicamentos e ajudar seu corpo a recuperar a saúde através da alimentação

Novos Tratamentos aumentam as chances de Cura do Câncer!

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Eu tenho a esperança de viver tempo suficiente para presenciar a Cura do Câncer!

E é sobre esse assunto que quero tratar nesse Artigo:

A Evolução dos tratamentos para a Cura do Câncer.

http://gph.is/1uvL65M

Se você recebeu um diagnóstico de Câncer, provavelmente pensou que estava com os dias contados.

Foi exatamente assim que me senti, quando fui diagnosticada em 2014:

Como alguém que recebeu uma sentença de morte. E há  apenas algumas décadas atrás, era isso mesmo o que acontecia.

Me lembro que quando criança, escutei certa vez uma conversa dos meus pais, na qual minha mãe falava que um amigo deles em comum estava com aquela “doença ruim” . E portanto, eles precisavam visitá-lo antes que ele “partisse”.

Mas, felizmente em poucas décadas, a medicina tem evoluído muito. Hoje temos uma série de recursos.  E cada vez mais o câncer tem sido uma doença curável e, quando não, tratável.

Receber um diagnóstico de câncer sempre é desesperador. Mas hoje, está muito longe de ser uma sentença de morte.

As pessoas precisam saber disso!

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Precisamos desmitificar o Câncer…

E a melhor forma de combatermos o preconceito e  tabu que essa doença ainda carrega, é com informação de qualidade.

Essa semana, a aprovação nos EUA de um medicamento para a leucemia  pela FDA  (Food and Drug Administration) , a rigorosa Agência americana que regula os remédios, inaugura uma Nova Era no Tratamento do Câncer.  

Esse remédio reprograma geneticamente as células de cada paciente para atacar a doença de maneira absolutamente individual.

O nome da Terapia é CAR-T, cujo primeiros testes iniciaram em 2012, com resultados excelentes!

Para você ter uma ideia , em 52 das 63 crianças e jovens com idades de 3 a 23 anos,  que se submeteram ao tratamento, a leucemia desapareceu por completo!

Ou seja, 83 %  das crianças e jovens submetidas ao CAR-T estão em remissão completa.

E o mais impressionante é que todos já tinham passado pelo tratamento tradicional e estavam desenganados.

Como funciona o CAR-T, a Nova Terapia que transforma as células do corpo em remédio contra a leucemia infantil, e está sendo vista pela comunidade científica como uma revolução para a Cura do Câncer?

Novos tratamentos aumentam as chances de Cura do Câncer

  1. Os Linfócitos T- Células do sistema imunológico que comandam a defesa do organismo, são extraídos do sangue do paciente.
  2. Em laboratórios os Linfócitos T são modificados geneticamente para produzir os CARs que são receptores capazes de reconhecer e atacar o Câncer com mais potência e precisão.
  3. Esses linfócitos T são multiplicados milhões de vezes em laboratório e depois reinseridos no paciente
  4. Os CARs-T, esses linfócitos do sistema imunológico reprogramados para reconhecerem as células cancerígenas, a se unirem a elas, destroem o tumor.

Talvez, você esteja se perguntando o porquê de tanto alvoroço na comunidade científica e o que você que tem câncer de mama, por exemplo, tem haver com essa terapia…

Acontece que esse tratamento consiste na técnica mais arrojada já empregada na oncologia mundial.

Com a reprogramação da célula do câncer, o próprio organismo do paciente, destrói o câncer, atacando apenas as células doentes.

O remédio aprovado pela FDA foi desenvolvido pelo laboratório suíço Novartis é o primeiro dessa família da terapia CAR-T. Seu nome comercial é Kymriah.

A liberação foi concedida para o tratamento da leucemia linfoide aguda, que é a mais comum e responsável por 70% das leucemias em crianças e adolescentes.

Mas os especialistas apostam que, em breve, essa terapia celular poderá ser aplicada no combate a outros tipos de câncer.

Atualmente, há quarenta estudos sendo conduzidos para testar os efeitos desse revolucionário tratamento para câncer de rim, de próstata, de intestino, ovário, pâncreas, entre outros.

No Brasil o Kymriah deverá  demorar ainda em torno de 3 anos para chegar.

Além disso, há outros desafios na implementação desse tipo de imunoterapia a ser vencidos:

O primeiro desafio é o preço. Por ser um tratamento personalizado, ele é caríssimo! $475.000 dólares. Ou seja: 1,5 milhão de reais!!!!!

Afinal, esse não será um medicamento que se compra na farmácia. O acesso a ele se dará em hospitais apenas. Pois a fabricação do Kymriah é totalmente individual. E isso depende portanto de um processo extremamente complexo.

Atualmente, há 32 centros capacitados para o desenvolvimentos da medicação. Mas no brasil ainda não existe nenhum.

A Evolução nos Tratamentos Oncológicos e a Cura do Câncer

Até bem pouco tempo atrás os tratamentos do Câncer estavam fundamentados basicamente em três pilares: Cirurgia, Quimioterapia e Radioterapia.

Mas felizmente, nas ultimas décadas , muita coisa tem mudado!

Os saltos nos tratamentos oncológicos deram mais tempo, qualidade de vida e aumentaram as chances de cura dos pacientes consideravelmente.

Para você ter uma ideia, a sobrevida em cinco anos de uma mulher na década de 40 (ou seja, a chance dela estar viva dentro de 5 anos após o diagnóstico) era de 53%, contra 91% atualmente.

Na década de 70, os Exames de imagem, como a Mamografia permitiu a detecção do Câncer de mama na fase inicial. O que aumenta consideravelmente, as chances de cura e a eficácia dos tratamentos.

Depois disso, surgiram outros métodos não invasivos de diagnóstico precoce, como a tomografia e a ressonância magnética.

Desenvolvidas na década de 90, as Terapias-alvo imunoterapia tornaram novas frentes de tratamento contra o câncer.

Os medicamentos são promissores no combate a tumores metastáticos com redução de até 60% na taxa de mortalidade.

TERAPIA- ALVO

A primeira terapia -alvo para o Câncer de mama, com o medicamento Trastuzumabe (Herceptin), foi aprovado em 1998.

Novos Tratamentos aumentas as chances de Cura do Câncer - herceptin

Essa terapia age de forma inteligente, impedindo a proliferação de células tumorais sem afetar as células saudáveis.

Ou seja, são medicamentes que agem diretamente nas células doentes e preservam as células saudáveis.

Atualmente, a terapia-alvo é usada em diversos tipos de câncer:

– Câncer de Mama –

Cerca de 20% a 25% dos casos de câncer de mama têm a proteína denominada receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER2), que estimula o crescimento das células tumorais.

Recomenda-se que sejam realizados testes para HER2 em pacientes com câncer de mama invasivo. Se os resultados mostram que o tumor é HER2+, existem vários medicamentos aprovados que podem ser utilizados como opções de tratamento.

  • Trastuzumabe.

    É um anticorpo monoclonal, produzido a partir de uma proteína específica do sistema imunológico. Geralmente é administrado juntamente com a quimioterapia, mas também pode ser usado isoladamente, principalmente se a quimioterapia já foi tentada. O trastuzumab pode ser usado para tratar o câncer de mama em fase inicial e estadiamento avançado. Quando iniciado antes ou após a cirurgia no tratamento do câncer de mama em estágio inicial, é administrado por um ano. Para o câncer de mama avançado, o tratamento é feito por tempo indeterminado, desde que o medicamento seja útil. É administrado por via intravenosa.

  • Pertuzumabe.

    Este anticorpo monoclonal pode ser administrado com trastuzumab e quimioterapia, antes da cirurgia para tratar o câncer de mama em estágio inicial ou para tratar câncer de mama avançado. Também é administrada por infusão na veia.

  • Ado-Trastuzumabe Emtansina.

    É um anticorpo monoclonal ligado a um medicamento quimioterápico. É usado isoladamente para tratar câncer de mama avançado em mulheres que já foram tratadas com trastuzumab e quimioterapia. É administrado como injeção intravenosa.

  • Lapatinibe

    É um tipo de terapia alvo conhecido como inibidor de quinase. É administrado por via oral diariamente em mulheres com câncer de mama avançado que não respondem ao tratamento com trastuzumabe. Geralmente é usado em combinação com determinados medicamentos de hormonioterapia ou quimioterapia.

-Câncer Colorretal –

Os pesquisadores descobriram que os medicamentos que bloqueiam o receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que muitas vezes é produzido em excesso neste tipo de câncer, pode ser eficaz para parar ou retardar o crescimento do câncer colorretal, se o tumor não tiver uma mutação no gene KRAS.

Além disso, a terapia alvo também pode ser direcionada para o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), uma proteína que ajuda a se formarem novos vasos sanguíneos.

– Câncer de Pulmão –

Os pesquisadores descobriram que os medicamentos que bloqueiam o EGFR podem ser eficazes em deter ou retardar o crescimento do câncer de pulmão, especialmente se o gene EGFR contém determinadas mutações.

A terapia alvo também está disponível para o tratamento do câncer de pulmão que é acionado pelo gene ALK mutado. Inibidores de angiogênese também estão aprovados para o tratamento de tipos específicos de câncer de pulmão.

-Melanoma –

Aproximadamente 50% dos melanomas têm um gene BRAF mutante ou ativado. Pesquisas recentes mostraram que as mutações BRAF específicas produzem bons alvos de drogas.

-Leucemia Mieloide Crônica –

A leucemia mieloide crônica (LMC), um câncer do sangue, é causada por uma lesão genética específica denominada BCR-ABL, também conhecido como cromossomo Filadélfia.

Vários medicamentos foram criados para atacar especificamente este gene (imatinib, dasatinib, nilotinib). Notavelmente, estes tratamentos podem ser administrados por via oral, têm poucos efeitos colaterais e alguns pacientes podem efetivamente ser curados.

Desafios da Terapia Alvo

Novos Tratamentos aumentas as chances de Cura do Câncer

Embora a ideia de um medicamento alvo para um tumor pareça simples, esta abordagem é complexa e nem sempre eficaz.

Por exemplo, o alvo na célula cancerígena pode não ser tão importante quanto se acreditava, e o medicamento não fornecerá muitos benefícios para os pacientes.

Ou, o câncer pode se tornar resistente ao tratamento, o que significa que não responde mais. Finalmente, estes medicamentos podem causar efeitos colaterais graves e precisam ser descontinuados.

Precisamos lembrar que o que chamamos de Câncer é um conjunto de mais de 100 tipos de doenças que se comportam de maneira totalmente diferenciada.

A Hormonoterapia também é um tipo de Terapia-alvo

Alguns tumores crescem a partir do estímulo de hormônios. A hormonioterapia impede a produção ou atuação desses hormônios e é usada no tratamento de alguns tumores. Medicamentos via oral como o Tamoxifeno, Anastrozol e Letrozol são os mais conhecidos.

Novos Tratamentos aumentas as chances de Cura do Câncer - tamoxifeno

IMUNOTERAPIA

A imunoterapia tem por princípio, não atacar diretamente as células cancerígenas. Mas fortalecer o sistema imunológico e ajudá-lo a  enxergar essas células defeituosas e com isso, combatê-las.

Apenas no ano passado, foram descobertas seis novas aplicações da imunoterapia: para Câncer de cabeça e pescoço, linfoma de Hodgkin, pulmão, bexiga e câncer de mama triplo negativo — até então considerada uma doença com alto risco de reincidir nos três primeiros anos após o diagnóstico inicial.

Para os tumores malignos de bexiga, esse é o primeiro tratamento eficaz em três décadas!

Não à toa, essa classe de remédios foi eleita, no início de 2017, o maior avanço do ano contra o câncer pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO).

Desafios da imunoterapia:

Diferentemente da quimioterapia, o tratamento imunoterápico não provoca efeitos clássicos como queda de cabelo e vômitos, mas erupções na pele e até inflamação no fígado e doenças autoimunes, nos casos mais graves.

Outro desafio é o valor do tratamento : O custo mensal de um tratamento assim gira em torno de R$ 40 mil Reais, um valor alto demais para a maioria da população brasileira.

A pesar disso, a comunidade científica especula que a imunoterapia vai representar 80% dos tratamentos em um futuro próximo.

Evolução dos Tratamentos Tradicionais

Quimioterapia

A própria quimioterapia e radioterapia e  também tiveram seus avanços nas ultimas décadas.

O uso de pré-quimioterápicos, têm reduzido consideravelmente os efeitos colaterais da quimioterapia.

Hoje em dia, felizmente, imagem de mulheres esquálidas vomitando durante um ciclo de quimioterapia é coisa de filme.

Claro, que fazer um ciclo de quimioterapia não é a coisa mais agradável do mundo. mas acredite: Há pouco tempo atrás  a quimioterapia era um tratamento muito mais agressivo!

Radioterapia

A radioterapia também teve uma considerável melhoria nos aparelhos que controlam a radiação.O que possibilitou mais precisão e menos queimaduras.

Além disso, já se fala de radio-cirurgia, que são sessões de radioterapia tão precisos que podem substituir uma cirurgia.

A evolução das cirurgias oncológicas também precisam ser consideradas.

Novos Tratamentos aumentas as chances de Cura do Câncer

A mastectomia radical que teve início no fim do século XIX, consistia em retirar toda a mama, os músculos peitorais e os gânglios linfáticos da axila.

O que trazia transtornos estéticos e funcionais significativos para as pacientes. Um procedimento que, sob a ótica dos avanços das técnicas cirúrgicas atuais, é algo impensável (por ser altamente mutilador), mas que, na época, foi uma revolução e salvou milhares de vidas.

Cirurgia oncológica

As cirurgias oncológicas passaram a ser aplicadas não somente em tratamento de tumores da mama, mas também para os de colo uterino, cólon e reto, pâncreas, cabeça e pescoço, entre outros.

Pelo menos um terço dos casos de câncer passou a ser tratado com esses procedimentos, mas o risco de mortalidade ainda era alto e as sequelas, muito significativas.

Na década de 70 passou-se a utilizar a cirurgia combinada com a radioterapia e dava-se início ao uso da quimioterapia em alguns tumores com grande risco de disseminação para órgãos distantes (a chamada metástase).

Nos últimos anos também houve um avanço extraordinário com a incorporação de novas tecnologias, como a laparoscopia e a cirurgia robótica.

Elas permitem que alguns procedimentos cirúrgicos possam ser realizados com incisões mínimas ou até mesmo sem incisões em locais visíveis, possibilitando menor tempo de cirurgia e de internação, menos sequelas estéticas, menos sangramento e mais rápido retorno do paciente à sua rotina.

A cirurgia faz parte do tratamento inicial de cerca de 75% dos pacientes com câncer. Aproximadamente 90% deles, em algum momento, necessitam de alguma cirurgia com finalidade de diagnóstico, tratamento ou suporte para outras terapias.

No entanto, nem sempre a cirurgia é o primeiro tratamento a ser feito.

O que podemos dizer é que, quando é necessário operar, existe mais segurança hoje em dia.

São diversos sistemas de controle de qualidade, além da atuação de um grupo de médicos e de uma equipe multidisciplinar que auxiliam o cirurgião oncologista a realizar de forma eficiente e segura o seu papel no tratamento do câncer.

Testes genéticos

Também não podemos nos esquecer dos testes genéticos.

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Com o desenvolvimento de exames capazes de determinar o risco de recidiva da doença, tornou-se possível identificar o tipo de tratamento adequado para cada paciente. O que permite o médico e paciente agir preventivamente.

Como é o caso do BRCA1 e 2. ( Em breve irei publicar um artigo sobre esse assunto).

O caminho para a cura do câncer, doença que mata 8.8 milhões de pessoas no mundo a cada ano é a combinação de várias frentes de ataques.

E uma delas sem dúvida é a aprovação do Kymriah, essa nova terapia genética. E isso é motivo para celebração.

Mas não podemos nos esquecer que adotar estilo de vida saudável ainda é o maior remédio contra o Câncer!

Fonte de Pesquisa: Site Oncoguia , revistas Onco e Veja.



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Respostas de 10

  1. Patrícia meu irmão tem câncer de reto faz tratamento quimioterapia e o medico passou pra fazer o tratamento com avastin, mais o SUS não dá por ser um medicamento muito caro então tivemos q colocar na justiça ele já tá perto de terminar o tratamento e ate agora não conseguimos. Tem algum problema em ele não tá usando o medicamento?

  2. Estou amando esses artigos!
    Nos ajuda muito.
    Hoje eu faço tratamento com anastrozol, e estou sofrendo muito com os sintomas da menopausa.
    Mas estou feliz! Feliz com Deus e feliz por ter conhecido a sua história.Você está fazendo um bem enorme para todas as pessoas, que precisam ter conhecimento sobre o câncer.
    Louvo a Deus pela tua vida!

  3. Neuza, conheço inúmeros pacientes com metástase que levam uma vida normal. Cada vez mais os tratamentos são mas eficazes e menos agressivos. Fica firme e viva a sua vida da melhor forma que conseguir! beijão!

  4. muito bom este artigo isso me ajuda a continuar de cabeça erguida por que estou com metástase ! obrigado !

  5. Muito bom esse artigo, me ajudou a entender melhor os tipos de tratamentos que existem e o que fiz quando estava em tratamento no início do tratamento. Parabéns! Que Deus abençoe sempre.

  6. Adorei ter tido essas informações.São muito interessantes.estou fazendo meu tratamento na França e vou começar procurar saber mais sobre tudo isso.Obrigada vc está me ajudando muito no meu tratamento.

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