O outubro é rosa, mas o Câncer não!

É isso mesmo! O outubro é rosa, mas o Câncer não !

Fui diagnosticada com câncer de mama em 2014. E devo confessar que ando meio de saco cheio disso!

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

É sempre assim…

Quando vai chegando o mês de outubro, parece que tudo fica cor de rosa…

São inúmeras corridas, campanhas, oficinas de maquiagem, muita festa e comemorações para todo o lado!

A maioria das empresas que fazem pseudo-campanhas de prevenção e/ou conscientização tem como foco único o aumento de seu faturamento!

Nossos monumentos, do Oiapoque ao Chui são iluminados de rosa!

O outubro é rosa, mas o Câncer não!

E no mês mais rosa do ano, eu me pergunto se realmente temos motivos de comemorar…
O câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.

1 a cada 8 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama durante a vida.

O que representa 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres.

E o câncer de mama  ainda é a maior causa de morte por câncer nas mulheres brasileiras.

Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Sim, o maior motivo do câncer de mama ainda matar tantas mulheres é o diagnóstico tardio.

Uma pesquisa do Inca com 12.847 pacientes entre 2000 a 2009 revelou que a sobrevida em cinco anos, de acordo com o estádio da doença no início do tratamento, foi de: 88,3% (estádio I), 78,5% (estádio II), 43% (estádio III) e 7,9% (estádio IV).

Sinceramente, me pergunto até que ponto ver nossos monumentos rosa contribui de fato para mudar essa triste realidade…

Não seria mais inteligente nossos governantes investirem em campanhas reais de conscientização e prevenção?

Além de ações em massa para disponibilizar mamografia e outros exames preventivos para população de baixa renda?

Me pergunto que impacto poderíamos causar na nossa sociedade, se ao invés de campanhas fúteis, com o mero objetivo de autopromoção da marca, as empresas e instituições pensassem em ações que fossem de fato efetivas para mudar a nossa triste realidade!

Você pode estar achando que sou contra as campanhas do outubro rosa. Não é isso!

Já participei e participo de várias campanhas. Palestro voluntariamente em várias instituições com o maior carinho.

Acho a ideia do Outubro Rosa louvável!

Inclusive já falei sobre como nasceu a ideia do Outubro Rosa aqui no Blog.

O que tem me incomodado é a banalização do que é ter um câncer na maioria das campanhas do Outubro Rosa.

Se o objetivo das campanhas é prevenir e conscientizar, é preciso fazer mais!

Prevenção e Conscientização ao Câncer de Mama não é lacinho cor de rosa, também não é camiseta rosa, muito menos badalação…

Não é bonito ter Câncer… Definitivamente não é!

Como alguém que sobreviveu a ele e ajuda outras pessoas a superarem o câncer com o máximo de leveza, posso garantir que há muita dor envolvida na vida de quem recebeu um diagnóstico de câncer. E na vida de seus familiares também.

Mas infelizmente a maioria das campanhas de prevenção e conscientização que vejo, quase me fazem acreditar que o que eu tive foi uma gripe!

Por tudo isso, decidi compartilhar Histórias de pessoas que assim como eu, um dia viveram a dor de ter recebido um diagnóstico de câncer.

Pessoas que generosamente desnudam sua dor e fragilidade na esperança de que esse assunto seja tratado com a seriedade e profundidade que merece.

Afinal, o outubro é rosa, mas o Câncer não!

ROSANE DALPIAZ

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Meu nome é Rosane Dalpiaz, tenho 48 anos e hoje vou contar como o câncer surgiu na minha vida…

Sempre tive saúde, nunca tomei remédios de uso contínuo, nem sequer anticoncepcional…

Como cuidadora da família criei meus dois enteados, meu filho e agora por último minha mãe convalescida pela Doença de Alzheimer, que estava morando comigo.

De repente, às vésperas do Natal de 2016 chega o diagnóstico… CÂNCER DE MAMA!

Mudou tudo… De uma hora para outra passei de cuidadora a doente.

E apesar de aceitar o desafio, junto com Patrícia Figueiredo, de encarar a doença com leveza…não foi fácil.

O câncer antes de mostrar sua cara já carrega consigo um estigma de morte que assombra qualquer pessoa: primeiro a cirurgia, o tumor era pequeno. 

Mas já havia metástase, por causa da localização, bem próximo a axila. Por este motivo foi retirado três gânglios junto com o tumor, após oito sessões de quimioterapia, sendo quatro vermelhas e quatro brancas.

Ou seja, já nas duas primeiras semanas o cabelo caiu todo!  Assim como cílios, sobrancelhas e todos os pelos do corpo… enjoo, fraqueza, fadiga, dor de cabeça, déficit cognitivo e de memória, dor no corpo e muito isolamento.

Tudo isso aconteceu no inverno e me sentia, literalmente, no inverno da minha vida…

Aí passaram-se seis meses depois, radioterapia:  Vinte cinco sessões diárias, mais cinco de reforço e o que é mais aterrorizante sem jamais ouvir os médicos dizerem a palavra “cura”.

Agora já estou no fim do tratamento, terminando as sessões de radioterapia.

Estou medicada com o TAMOXIFENO, medicação que devo tomar, a princípio, por cinco anos, um comprimido por dia.

Levanto a cabeça por um instante e penso que foram meses de muita luta, foco e fé.  

Tive que buscar dentro de mim forças que jamais imaginei que tivesse, juntamente com minha família, amigos, a Patrícia Figueiredo e o grupo de alunas do “Programa Câncer com Leveza”.

Agarrei-me na fé que tenho em DEUS e na convicção que quero continuar viva…

Então, o que posso dizer depois de tudo que vivenciei é que o câncer pode aparecer para qualquer pessoa, em qualquer idade. E que o diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de tratá-lo, com resultados positivos.

Não brinque com a doença. Não subestime. Faça os exames periódicos. Não pense que ela só aparece para os outros.

Neste OUTUBRO ROSA, vamos realmente nos conscientizar de quão sério é este diagnóstico e não basta usar fitinha ou camiseta cor de rosa, ou promover corridas, maratonas….

O importante é saber que os casos de câncer estão aumentando muito no mundo e no Brasil! Por isso,esqueça o glamour, porque ele não existe! 

O que existe é muito sofrimento, angústia e isolamento. Cicatrizes que não se restringem só ao corpo mas, principalmente, a alma das pessoas que enfrentam esta doença.


FLÁVIA  NAIME

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

“Sou a Flávia Araujo Naime.

Em Março de 2017 descobrir um câncer de mama invasivo grau 3 na mama esquerda.
Como o caroço era grande ( +/- 5,5 cm) minha médica resolveu começar de imediato a quimioterapia um ciclo de 4 vermelhas e 12 brancas…

Foi um grande surpresa porque não tenho caso de câncer na família.

Fiquei muito debilitada, foi assustador…

O medo tomou conta de mim.

Medo da morte,do tempo longo de tratamento e a incerteza se iria dar certo ou não…

E já no primeiro ciclo da temida quimioterapia vermelhe tive que colocar um cateter porque minha veia não aguentou.

um início de tratamento muito doloroso, muitas dúvidas e medos.

E descobrir q o câncer é uma doença da Alma…Era uma dor uma tristeza enorme.

As 4 sessões vermelhas foram de muito enjoo durante os 10 primeiros dias e noites de muita insônia…

AGORAAA A QUIMIOTERAPIA BRANCA foi a pior!

Mexeu com meu emocional…dias de muito choro e tristeza…fortes dores no corpo, cai de cama .

A quimio branca me fez perder a sobrancelha e cílios. Isso me deixou mais depressiva do que quando perdi os cabelos…

Porque aí, me vi com cara de doente…

Cheguei ao ponto de não querer me ver no espelho…

Ainda estou em tratamento. Vou operar e fazer radio.

E trabalhando muito minha cabeça…

Mas, apesar de tudo, sempre fazendo minhas caminhadas e meu pilates.

Força e Fé no meu DEUS q é quem me sustenta.”


IZAURA MONTEIRO

 O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Me chamo Izaura Maria Taam Santos Monteiro.

Fui diagnosticada com câncer de mama em janeiro de 2014.

Dois anos e cinco meses depois do falecimento de minha querida irmãzinha, pelo mesmo tipo de câncer.

Embora, ela tenha lutado bravamente por 3 anos, faleceu três dias antes de completar 43 anos.

Havia na família, assim como em grande parte da sociedade, um temor de expressar esta doença em palavras, como se isto fosse uma forma de chamá-la à evidência.

Buscar um médico para se prevenir, era “agir negativamente”.

O ocorrido com minha irmã, me despertou para este fato.

A busca por exames de rotina foi fundamental para um diagnóstico inicial.

Porém, mal me recuperava psicologicamente, de uma ENORME perda, tive que combater minha própria luta.

E mesmo sendo dispensada de alguns procedimentos, sabia que minha vida nunca mais seria a mesma, definitivamente.

Não precisei fazer uso de radioterapia e quimioterapia venosa.

Uma vez que fui subtraída totalmente de meu seio direito, pele e entorno.

Entretanto, as drogas orais, que fazem parte do protocolo causam efeitos colaterais sérios ao meu corpo.

Existem atualmente, no mercado três tipos de inibidores hormonais ( sim, porque o tipo de tumor, que tive, era receptivo a hormônios ).

Ano passado, tive trombose, na perna direita. Estou utilizando a terceira possibilidade. Sendo que, há previsão de mudança pois esta medicação ataca às articulações, parte óssea e muscular.

Meus exames acusam perda significativa de cartilagem, massa óssea e inflamação nas articulações.

Enfatizando, ter passado pelo câncer, não é algo simples. Tudo muda, de forma muito rápida!

Você se olha no espelho e não se reconhece mais.

Se não encontrar sua essência, você desmonta!

Tua aparência é outra!

Muda textura de pele, cabelo e mesmo que você tenha colocado uma prótese, você sabe que aquilo é algo artificial, que nem sensibilidade possui.

Tuas limitações pós cirúrgicas e teu estado de humor oscilante modificam tua vida laborativa.

Sua cognição é lenta! Déficit de concentração, memória e síntese.

Socialmente, você foge dos relacionamentos ou eles fogem de você!

Nem todo mundo que te ama, quer participar desta luta contigo.

Você vai precisar se reinventar!

Começar com o que tem, se readaptar!

Driblar o medo, a angústia, a ansiedade e tantos outros sentimentos que insistem em te acompanhar!

Não estou querendo desesperar aos que foram diagnosticados.
É duro! Mas, é possível! Esta é a realidade!

Contudo, meu relato é para alertar para à prevenção!

Pois o câncer não tem nada a ver, com viver num mundo de laços cor-de-rosa!”


ELAINE MONSORES

 O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Choro… Noites sem dormir, cara inchada corpo inchado,  mal humor, vômitos…

Bem, tudo tem dois lados .

Eu, Elaine, diagnosticada com câncer de mama carcinoma infiltrante inflamatório de grau 3, agora estou com grau 6.

Mama totalmente ocupada pelo câncer e  ainda não operei.

Passei por várias quimioterapias e fazendo radioterapia no momento.

Enfrentando todos os dias pensamentos turbulentos e dores.

Pensamentos,  aaaahhhhhh!!!!!

OS  PENSAMENTOS !!!! Eles são nossos maiores obstáculos.

Se você conseguir vencer-los, você consegue vencer tudo!

Por mais que você seja otimista e feliz, os pensamentos te jogam no fundo do poço.

Nossos maiores vilões somos nós mesmos .

Bem, gostaria de falar que o câncer faz, apesar de tantas campanhas maravilhosas , fotos lindas da mídia.

O Câncer não tem nada de bonito. Mas mesmo assim, temos que enfrentá-lo com coragem e fé…

Por mais que achemos que somos fracos e covardes, busque sua coragem, enfrenta-o com garra .

senão ele, o câncer,  te dominará.

O câncer não tem nada de alegria, mas ache no seu EU a sua alegria de VIVER.

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa


LEILA  GUZZO

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Sou a Leila Guzzo. Fui diagnosticada com câncer de mama intraductal infiltrante invasivo de alto grau, após biópsia em 02/09/2016.

Em julho senti umas pontadas no seio esquerdo , apalpei e qual minha surpresa…um caroço.

Sempre cuidei da saúde, fazendo todos os exames anualmente.

Mas em 2016 estava trabalhando tanto, pois tinha uma confecção de uniformes e passava noites acordadas para entregar os pedidos num nível de estresse altíssimo.

E sem ter tempo até de me alimentar adequadamente.

Corri pro médico e após os exames, veio o diagnóstico.

Senti a verdadeira sensação que dizem: “meu chão abriu”…

É assim mesmo.

Pensei logo: Acabou… Vou morrer… Chegou minha hora.

Como evangélica só pensava se tinha feito tudo certo pra ganhar a salvação e se daria tempo pra consertar alguma coisa antes de partir.

Me agarrei à esperança de cura e na minha fé e iniciei o tratamento.

O tumor já estava com 2.5 cm e até começar a quimioterapia ele aumentou para uns 4 cm.

Fiz 6 ciclos, 3 vermelhas e 3 brancas.

Sofri muito durante o tratamento.

Não sentia sabor de nada na boca..muito enjoo…mal estar frequente…muita fraqueza…parecia que ia morrer a cada dia.

Mas quando acordava era mais um dia de esperança.

Estive internada 2 vezes por conta da queda da imunidade.

Na segunda internação os leucócitos estavam tão altos e a pressão arterial tão baixa que fiquei na UTI com suspeita de um quadro de sépia (infecção generalizada).

Costumo dizer que o bagulho é doido, essa tal de quimioterapia.

Fiz mastectomia radical com esvaziamento axilar o que não é nada cor de rosa para uma mulher.

Faço fisioterapia,pois as sequelas que ficam são irreversíveis e ainda tenho fibromialgia que piora a minha recuperação pois sinto muita dor na cirurgia.

Desde o diagnóstico mudei meu estilo de vida e alimentação radicalmente visando ter um organismo e corpo saudável e com a imunidade preservada.

Hoje estou bem e aprendendo a conviver com essas sequelas, afinal estou viva.

Serei acompanhada pelo mastologista e oncologista por 05 ou 10 anos.

Aprendi com o câncer muitas coisas, como amar à todos com mais facilidade e agradeço à Deus por isso.

Vivo um dia de cada vez o mais feliz que posso.”


ISABEL

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Meu nome é Isabel Schutz, fui diagnosticada com câncer de mama em março de 2015.

Fiz mamografia em dia 11 de março 2015 e o resultado foi um nódulo denso na mama direita de aspecto provavelmente benigno,mas a critério clínico.

Ressaltavam a complementação com uma ultrassom para ver se era de natureza sólida ou cística.

A Ultrassom foi feita mas não deu pra ter certeza do que era.

Fui encaminhada para fazer uma biopsia…

Quando fui saber do resultado meu filho e meu marido foram junto e posso dizer que vivi o pior momento da minha vida.

Por ter síndrome do pânico e depressão profunda que já deixam a pessoa em estado lastimável,sofrendo por antecipação, ainda tinha que enfrentar o resultado:

Carcinoma ductal infiltrante.

O chão fugiu debaixo dos meus pés!

Olhei para meu filho e disse: “A tua mãe está doente…”

Saí do consultório anestesiada,sem condições de pensar em nada, a não ser, na minha família e na minha neta Anna Laura.

Cheguei em casa chorei muito,mas muito mesmo. Mas em nem um momento duvidei do Amor de Deus.

Fiz a mastectomia radical em agosto e em seguida o tratamento…

Seguido de 4 quimioterapia vermelhas, 12 brancas, 28 radioterapia e cinco anos de hormonoterapia.

Certeza que estou curada!!!

E graças a Deus que colocou anjos na minha caminhada como a Paty  e o Grupo Câncer com Leveza. E também o Dr Bruno Ramos e equipe que fizeram e fazem a diferença na minha vida.”


CRISTINA SARAIVA

 O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Eu me chamo Cristina Maria Saraiva.

Tenho 45 anos e fui diagnosticada com câncer de mama em maio de 2016.

No momento que recebi o diagnóstico perdi o chão.

Literalmente era como estivesse pisando nas nuvens…

Como não conhecia nada sobre câncer, demorou um pouco para cair a ficha.

Infelizmente, a maioria das pessoas que já tinha ouvido falar que tinha essa doença, faleceu.

Mas fui atrás de informações.

Tive que reagir e ir atrás de conhecer o que estava acontecendo comigo.

Pedi forças a Deus e aí as coisas foram Clareando…

Comecei a me lembrar de pessoas que tinha visto na TV que superam a doença e que sempre falaram que queriam muito viver.

Neste caminho, conheci muitas pessoas maravilhosas que me deram a mão neste momento tão difícil,que me ensinaram a viver com leveza o câncer…

Como a Patrícia Figueiredo, um testemunho de força e coragem, mulher determinada que me mostrou que é possível ter vida após o câncer.

Agora falando sobre Outubro Rosa, acho que tem que conscientizar mais pessoas sobre o diagnóstico precoce, para não acontecer que tantas mulheres não tenham chance de ter um tratamento digno.

Infelizmente tem muitas que não tem oportunidade de se tratar,porque a demora do diagnóstico é grande.

Em várias cidades demora até seis meses para marcar uma mamografia. Imagina a biópsia!

É muito grave a situação da saúde do nosso país!

Temos que aproveitar o Outubro Rosa para orientar às pessoas a se prevenir, cuidar da saúde com muita responsabilidade.

Porque nossa vida é preciosa demais e temos que viver com qualidade e com saúde.

Temos que seguir lutando sempre a cada desafio sem nunca desanimar.

A cada dia, acordar e agradecer por ter a oportunidade de vencer a luta que é enfrentar o câncer.

Fiz 16 ciclos de quimioterapia. Ainda não fiz cirurgia.

Estou tomando uma nova medicação,uma vacina e anastrozol.

Sei que tenho que seguir em frente e a vida continua…

Estou feliz por ter conseguido vencer essa etapa da minha vida com coragem e fé.”

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa


ELAINE THOMAZ

 O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Descobri que tinha  câncer em Outubro de 2016,exatamente em uma campanha do Outubro Rosa.

Foi como se estivesse aberto um buraco…

Perdi o chão! Pensei : – vou morrer!

Só pensei no meu filho e minha família.

Como iria continuar minha vida?

Estava terminando minha faculdade de Enfermagem e ao descobrir que estava com câncer, quanto medo e tristeza eu senti…

Quanta incerteza vinha em minha mente : O quanto iria ficar debilitada?

Vaidosa como sou, como seria perder os cabelos,sobrancelhas e cílios?

como iria enfrentar a quimioterapia?

Ficamos fragilizadas com os efeitos que a quimio faz em nossas vidas e ver nossa família sofrendo é muito triste.

É a notícia que ninguém quer ouvir…

Pra mim foi muito triste receber o diagnóstico de câncer!”

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa


SEVERINA SILVEIRA

O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa

Me chamo Severina Ramos Silva da Silveira. Tenho 57 anos e moro em Pernambuco.

Fui diagnosticada em agosto de 2013, com carcinoma ductal invasivo grau 3.

Foi muito difícil essa descoberta fiquei bastante triste.

chorei muito para aceitar…Vi a minha vida acabar naquele instante.

Comecei a caminhar como se fizesse  parte de estar entre as pessoas…

Mas no meu íntimo eu me  sentia com a sentença de morte prestes a acontecer.

Fiz quimioterapia antes da cirurgia.

Ficar sem cabelos foi difícil.  Quando olhei no espelho não me senti bem.

Fiz a cirurgia em abril de 2014, fiz radioterapia e tomando proteína foram 18 doses.

Para honra e glória terminei todo tratamento em janeiro de 2015.

E ouvi do médico: ” você está curada.”

Fiquei feliz, mesmo sem muita informação de como continuar dali pra frente…

Resolvi continuar a minha vida de antes, trabalhando muito, não me alimentado bem, etc.

Esquecendo de tudo que passei…

Mas para minha surpresa em janeiro de 2016, o Câncer  voltou na mama com metástase no fêmur esquerdo.

Foi mil vezes pior que a primeira vez!

Fiquei mal, depressiva, não me alimentava, só ficava na cama deitada.

Foi muito difícil… Até parecia que era o fim.

Mas com muita fé e força, graças a DEUS, estou superando a cada dia.

O meu tratamento foi continuar tomando (hercepetin) associado com Perjeta e anastrazol.  Dando graça todos os dias!”

 O outubro é rosa, mas o Câncer não - outubro rosa


Essas Histórias Reais fazem parte da Campanha #NãoHáGlamourNoCâncer.

Muitas outras histórias serão publicadas durante todo o mês de outubro, diariamente na minha fan Page.

Você também pode participar enviando a sua história pra gente e até mesmo publicando sua história nas suas mídias sociais com a Hashtag da campanha: #NãoHáGlamourNoCâncer.

Você poderá acompanhar toda a Campanha durante o mês de outubro por aqui:

https://www.facebook.com/dascoisasquetenhoaprendido

Outro ponto muito importante que eu quero deixar claro é que as campanhas, de maneira geral, falam de mamografia e autoexame como prevenção. E isso não é verdade!

É claro que a partir dos 40 anos, todas as mulheres precisam fazer mamografia anualmente.

Já o autoexame pode ser feito a qualquer idade. Eu mesma senti o meu tumor tomando banho antes dos 40.

Eu não estava fazendo o Autoexame, mas esse fato me levou à mastologista, que infelizmente não me diagnosticou corretamente e atrasou em um ano o meu tratamento.

Além disso, quando fui diagnosticada a doença estava localmente avançada (grau 3), devido à negligência dessa médica. E infelizmente o meu caso não é um fato isolado!

O fato é que  tanto o Autoexame, quanto a mamografia são fundamentais para que o diagnóstico ocorra logo no inicio da doença, aumentando as chances de cura!

Mas só porque você faz autoexame ou mamografia, isso não significa que você não vai ter câncer de mama.

Então, quais os fatores que aumentam ou reduzem o risco do câncer de mama?

Alguns fatores, infelizmente não podemos mudar. Como por exemplo:

-Idade e sexo- o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade e as mulheres têm 100 vezes mais chances de desenvolver a doença do que os homens .

– História familiar- quem tem um parente próximo que tenha tido câncer, tem um risco maior .

-Genes- algumas pessoas têm genes que os tornam mais propensos a desenvolver a doença
(BRCA1 ou BRCA2)

-Ciclo menstrual – mulheres que menstruaram precocemente ou passaram pela menopausa tardia ( apos 55 anos) têm o risco maior.

Quanto a esses fatores,  não há o que se fazer, mas existem vários outros fatores, que podem influenciar para que se aumente ou diminua o risco de adquirir o câncer de mama!

Eles estão relacionados ao nosso estilo de vida.

E portanto, podemos e devemos influenciar para que tenhamos uma vida longe do câncer.

E digo nós, me incluindo nesse balaio de gatos.

Mesmo já tendo sido diagnosticada com câncer e já fazendo parte das estatísticas.

Porque depois de terminado o meu tratamento, faço tudo o que está ao meu alcance para que essa doença não volte.

Então vamos direto ao ponto: 

O que podemos fazer para ficarmos livres do câncer? O que de fato previne o Câncer?

O outubro é rosa, mas o Câncer não!

-Dieta equilibrada

-Fique longe do cigarro e bebidas alcoólicas

-Prática constante de atividades físicas

(O sedentarismo aumenta o risco da doença e no meu caso, praticar atividade física reduz em 50% a possibilidade de uma recidiva da doença)

-Gerenciamento dos níveis de stress

-E fazer os exames preventivos com regularidade. (Pois a doença quando diagnosticada precocemente e tratada corretamente tem 90% de chance de cura).

Se o que eu escrevi aqui fez sentido pra você, compartilhe esse Artigo com as pessoas que você ama.

E me ajude a espalhar esse Movimento em prol de uma real conscientização do que é ter câncer e como você e os seus, podem evitá-lo.

Quer participar? Envie a sua história para: patricia@dascoisasquetenhoaprendido.com.br

#NãoHáGlamourNoCâncer



MARATONA Como Enfrentar o Câncer

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3 Comentários


  1. Tive dois câncer em início de 2010.Cacinoma Durval infiltrante e evasivo III.esvasiamento total nas axilas e mastectomia. Como passei mal na cirurgia e fiquei sem sinal vital 6 horas.levei muitos choques e tive costelas quebradas o que aumentou a minha incapacidade laborativa que ficou em 90°.fiquei limitadisima.Pra Glória de Deus estou viva.


  2. Descobri que tou com câncer de mama grau 2 amanha vou mostra os enxame. Estou com muito medo pois na minha familia nunca teve caso peco que me ajude nessa luta pois sei que vai serlonga e dolorosa

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