Se você está pronta para descobrir os diferentes tipos de câncer de mama e os tratamentos específicos para cada um, segure firme sua xícara de chá (ou café, se preferir) e confira esse post. Vou te contar todos os segredos, tirar suas dúvidas e levar conhecimento e bem-estar até você.
Pronta? Então, vamos lá! Prepare-se para se tornar especialista nesse assunto, enquanto desfrutamos de uma leitura envolvente e descontraída, que promete prender sua atenção do início ao fim. Ah, e não se esqueçam: estamos juntos nessa, porque conhecimento é poder e juntos somos mais fortes!
Você sabia que existe vários tipos de câncer de mama? Antes de ser diagnosticada com câncer, Não sabia nada sobre a doença.A não ser que Câncer é uma doença grave e que mata! Nem sequer imaginava que existiam diversos tipos de câncer de mama.
Desde então, tenho conhecido muitas amigas do peito, alunas e clientes de acompanhamento individual. E, é inevitável perguntarmos com qual o tipo de câncer fomos diagnosticadas e conversarmos sobre nosso protocolo de tratamento. Por isso, me familiarizei com palavras tipo: Invasivo, infiltrante, lobular, ductal, in sito, etc…
E hoje vim para tirar algumas dúvidas sobre os tipos câncer de mama, bem como quais os tratamentos mais indicados para cada subtipo e estágio da doença. Sim, porque todo o câncer tem nome ( tipo) e sobrenome ( subtipo). E uma série de especificidades. E isso vai determinar, inclusive o tipo de tratamento, as chances de cura, etc.
Mas primeiro, vamos recordar um pouco sobre a doença que afeta um grande número de mulheres no Brasil e no mundo. Preparada?
Entendendo o câncer de mama
O câncer de mama, nada mais é, do que um crescimento anormal de células no seio. Sendo o segundo tipo mais comum de câncer em todo o mundo, atinge principalmente mulheres acima de 35 anos, ou após a menopausa. Apesar de ser menos comum, homens também podem ser afetados pela doença.
Já falei sobre esse assunto aqui no blog: Você sabia que existe câncer de mama masculino?
O fato é que com o avanço da medicina, o câncer de mama em homens ou mulheres é um dos tipos de câncer mais curáveis atualmente. E com a descoberta precoce da doença, as chances de cura são altíssimas.
Sendo assim, manter os exames e consultas de rotina com o ginecologista e mastologista em dia é muito importante.
Câncer de Mama infiltrante Grau 3
Tipos do câncer de mama e Tratamentos
Câncer de mama: diferentes subtipos e tratamentos
Agora, vamos entender um pouco mais sobre os diferentes subtipos de câncer de mama (carcinoma):
Carcinoma Lobular in Situ
Tipo de câncer onde as células tumorais são provenientes das glândulas mamárias produtoras de leite.
Consiste no tipo de câncer que mais afeta as mulheres e é um tipo mais facilmente tratável.
Normalmente, o tratamento é bem leve.
O Carcinoma Lobular in Situ, também conhecido como CLIS, é um tipo de câncer que se desenvolve nas células lobulares das mamas, aquelas responsáveis pela produção de leite. O curioso é que esse “in situ” no nome significa que o câncer ainda está restrito a essas células, sem invadir os tecidos adjacentes. Parece um alívio, certo? Mas não se enganem, pois o CLIS pode ser um indicativo de que outros problemas possam surgir no futuro.
Aqui está a questão intrigante: embora o Carcinoma Lobular in Situ não seja invasivo, ele pode ser considerado um “prestígio” para os cânceres de mama. É como se ele estivesse acenando e dizendo: “Ei, preste atenção em mim! No futuro, eu posso ser um problema!”.
Mas não se desesperem! Vamos conhecer os caminhos para lidar com esse intruso. O tratamento para o CLIS varia de acordo com cada caso, mas a vigilância e o acompanhamento médico são essenciais.
Alguns médicos podem recomendar a observação cuidadosa do tecido mamário, realizando exames regulares, como mamografias e ressonâncias magnéticas. Em outros casos, pode ser necessário optar por intervenções mais diretas, como a cirurgia de remoção parcial ou total do tecido afetado.
Lembrem-se, queridos leitores, que cada caso é único e requer uma abordagem individualizada. A melhor arma que temos nessa batalha contra o Carcinoma Lobular in Situ é o conhecimento. Informem-se, tirem suas dúvidas e nunca deixem de buscar o apoio de profissionais especializados.
Então, agora que desvendamos alguns segredos sobre o Carcinoma Lobular in Situ, sigam em frente com coragem e determinação.
Carcinoma Lobular Invasivo
Evoluindo do carcinoma lobular in situ, essa classificação leva em conta a invasão das células tumorais nos lóbulos mamários, principalmente nas duas mamas.
Seu diagnóstico é mais complicado de ser realizado em fases precoces da doença.
Carcinoma Invasivo sem especificação
Sendo este um dos tipos de câncer de mama mais comuns, anteriormente era conhecido como carcinoma ductal invasivo. Esse foi o meu diagnóstico. E no meu caso, a especificação foi o estadiamento da doença: Grau 3.
Nesse subtipo, o tumor se localiza no ducto mamário e cresce em direção ao tecido adiposo das mamas. As metástases desse tipo de câncer, quando acontecem, se dão principalmente devido à disseminação pelos vasos sanguíneos e sistema linfático.
Existem ainda, além do carcinoma invasivo subtipos com melhor e pior prognóstico.
Subtipos do carcinoma invasivo:
Entre os tipos com um prognóstico mais severo têm-se o carcinoma micropapilar, carcinoma misto e o carcinoma metaplásico.
Já os subtipos que apresentam um prognóstico melhor que o de carcinoma invasivo temos o carcinoma medular, carcinoma mucinoso, carcinoma metaplásico, carcinoma cístico adenóide e o carcinoma tubular.
Todos são formas mais raras de câncer de mama.
Carcinoma Ductal in Situ
Essa forma de câncer ainda está nos estágios iniciais, com as células tumorais encontradas dentro dos ductos mamários. Ou seja, ainda não se espalharam.
Doença de Paget
Essa forma de câncer de mama atinge menos de 1% da população, e se caracteriza pelo desenvolvimento de células cancerígenas no tecido conjuntivo dos seios, em geral, nas aréolas e mamilos.
Com sintomas simples como coceira e vermelhidão, poucos são os pacientes que diagnosticam a doença em etapas iniciais. Além disso, esse tipo apresenta altas chances de se disseminar em outras regiões do corpo.
Ela se apresenta como uma erupção cutânea persistente e escamosa ao redor do mamilo ou da aréola. Mas não se enganem, meus amigos, a Doença de Paget é muito mais do que uma simples irritação de pele.
Por trás dessa manifestação cutânea, há um enigma a ser solucionado. A Doença de Paget está intimamente relacionada ao câncer de mama, podendo ser um indicativo de um tumor subjacente. Sim, ela está nos dando pistas, nos convidando a explorar mais a fundo os segredos que esconde.
No entanto, é importante lembrar que cada caso é único e o tratamento da Doença de Paget pode variar. Em alguns casos, a cirurgia de remoção parcial ou total da mama pode ser necessária, aliada a terapias complementares, como radioterapia e quimioterapia.
A chave aqui é a detecção precoce e o acompanhamento médico regular, para garantir o melhor prognóstico possível.
Ela se apresenta como uma erupção cutânea persistente e escamosa ao redor do mamilo ou da aréola. Mas não se enganem, meus amigos, a Doença de Paget é muito mais do que uma simples irritação de pele.
Por trás dessa manifestação cutânea, há um enigma a ser solucionado. A Doença de Paget está intimamente relacionada ao câncer de mama, podendo ser um indicativo de um tumor subjacente. Sim, ela está nos dando pistas, nos convidando a explorar mais a fundo os segredos que esconde.
No entanto, é importante lembrar que cada caso é único e o tratamento da Doença de Paget pode variar. Em alguns casos, a cirurgia de remoção parcial ou total da mama pode ser necessária, aliada a terapias complementares, como radioterapia e quimioterapia.
A chave aqui é a detecção precoce e o acompanhamento médico regular, para garantir o melhor prognóstico possível.
Câncer de mama inflamatório
Atinge cerca de 1-3% dos pacientes. Esse tipo de câncer afeta os vasos sanguíneos presentes nas mamas, tornando o seio inflamado com todos os sinais assim o mesmo fica quente, inchado e vermelho.
Daí a importância de buscarmos uma Alimentação que desinflame o nosso organismo, independente do tipo de Câncer.
Também já escrevi sobre esse tema importantíssimo não só para quem tem câncer, mas para todos que desejam ter saúde : Como saber se o seu corpo está muito inflamado e reduzir a inflamação crônica.
Angiosarcoma
Esse tipo de câncer não é propriamente um câncer de mama, mas pode ocorrer na área dos seios em alguns casos.
O Angiossarcoma corresponde ao câncer que ocorre nos vasos sanguíneos e/ou vasos linfáticos.
E como os mesmos estão presentes em todas as áreas do corpo, esse tipo de câncer também pode se apresentar na área das mamas.
Tumor Filoides
Outro tipo de câncer de mama mais raro de acontecer e assim como a doença de Paget, apresenta o desenvolvimento de células cancerígenas no tecido conjuntivo do seio.
Subtipos moleculares de câncer de mama e tratamentos
Além dos tipos que se relacionam ao modo de ação dos tumores do câncer de mama, existe uma classificação que leva em consideração os tipos de proteínas que se encontram na superfície das células tumorais.
E consequentemente a forma como elas se comportam.
De acordo com essa classificação podemos encontrar: triplo negativo e o tipo HER+ e tumores luminais.
Qual o tipo de Câncer de Mama mais agressivo?
Antes de darmos continuidade a esse artigo, quero abrir aqui um parênteses, sobre um tema que apavora a mulherada que busca a minha ajuda…
A agressividade do tipo de câncer diagnosticado.
Não é raro a quantidade de pessoas que me procuram porque foram diagnosticadas com triplo negativo, ou que são portadoras da proteína HER + , ou porque seu oncologista disse que seu câncer é agressivo.
Então, eu vou deixar uma coisa bem clara pra você:
TODO CÂNCER É AGRESSIVO… TODO CÂNCER SE NÃO TRATAR MATA!
Sim, é verdade que alguns subtipos têm prognósticos melhores, tratamentos mais brandos, menos riscos…
Mas isso não é uma sentença fechada!
Tem muita coisa que você pode fazer, além do tratamento tradicional, para aumentar as suas chances de cura.
E diminuir os riscos de uma recidiva,ok?
Dito isto, vamos aos subtipos moleculares do Câncer de Mama.
Câncer de mama Luminal ( A ou B)
Esse também foi o meu subtipo: Luminal B.
Os cânceres luminais têm como característica principal receptores de hormônios femininos, ou seja, eles “se alimentam” de estrogênio e progesterona. Por isso, são bastante responsivos a tratamentos hormonais ( hormonoterapia) com o Tamoxifeno , Anastrozol , Letrozol, entre outros.
Estes são os cânceres de mama mais comuns e considerados menos agressivos, mas, conforme disse antes, se não tratar, mata. Eles são divididos entre luminal A, caso seja uma célula que cresça lentamente, e luminal B, caso seja uma célula que cresça mais rapidamente.
A quimioterapia tem pouco efeito nesses tipos de câncer, mas funciona um pouco melhor nos cânceres luminais B.
Câncer de mama HER +
O subtipo de câncer de mama HER + é diagnosticado devido à alta presença da proteína HER+ que é encontrada nas membranas das células tumorais, ou seja, ao redor das células.
Este tipo de doença apresenta um crescimento mais acelerado e tinha uma resposta ao tratamento bastante ruim, antes do desenvolvimento dos medicamentos que bloqueassem o HER2.
Sim, há uns 10 anos atrás, esse subtipo não tinha um tratamento tão eficaz.
Mas depois do desenvolvimento do medicamento Trastuzumab (o famoso Herceptin), o tratamento do câncer de mama HER2 positivo melhorou dramaticamente.
E hoje a medicina já consegue boas taxas de cura e controle de doença quando usamos a quimioterapia em conjunto com o Trastuzumab.
Atualmente também existem vários medicamentos que agem bloqueando o HER2, como o Lapatinib (Tykerb), o Pertuzumab ( Perjeta) e o TDM1 ( Kadcyla).
Se o seu subtipo é HER2+ eu super recomendo o filme: Uma chance para viver.
( Tem na Netflix).
Esse filme emocionante conta a História da criação do Herceptin que tem salvo a vida de mulheres de mulheres desde então.
Câncer de Mama Triplo Negativo
Esse subtipo é o terror da mulherada que busca a minha ajuda.
Ele tem a característica de não apresentar receptores hormonais (de estrogênio e de progesterona) e não apresentar o HER2.
Justamente por não apresentar estes 3 receptores, é chamado de triplo negativo. Ainda não se sabe exatamente de que ele se alimenta.
Como ele não apresenta receptores, as medicações utilizadas para os outros subtipos de câncer não funcionam com o triplo negativo, e por isso o principal tratamento desta doença se faz com a cirurgia e quimioterapia.
Depois disso, não se faz hormonoterapia, não se toma herceptin.
E como para esse subtipo, o risco de uma recidiva nos próximos dois anos após o término do tratamento é maior , muitas pacientes entram em pânico.
Mas, sempre oriento minhas coachees a adotarem um estilo de vida que torne seu corpo inóspito ao câncer.
Sim, não me canso de repetir: Há muito o que você pode fazer para recuperar e manter a sua saúde.
Além disso, não podemos nos esquecer que atualmente a medicina está muito avançada.
E existem muitas pesquisas sendo feitas para desenvolver novos medicamentos para o câncer de mama triplo negativo, como os inibidores da PARP e os bloqueadores do receptor de androgênio.
Tratamentos para o câncer de mama de acordo com os tipos e subtipos
O tratamento do câncer de mama é um esforço conjunto. Assim, o ideal é a criação de uma junta médica com ginecologista, mastologista, oncologista, radioterapeuta, todos os especialistas necessários para tratar da doença. Em relação ao tratamento é preciso que o paciente esteja bem informado, e se necessário busque uma segunda opinião.
Com o grande número de avanços atuais nos tratamentos, existem um grande número de ensaios clínicos como alternativa aos tratamentos convencionais que citarei abaixo. Contudo, participar de um estudo clínico precisa ser feito após conhecer todos os possíveis efeitos colaterais e assim escolher conscientemente.
Além disso, não são todos os tipos de câncer de mama que possuem ensaios clínicos. Por isso, conversar com seu médico é muito importante. Além dos tratamentos convencionais, existem ainda métodos complementares que podem ajudar com os sintomas provenientes dos tratamentos, tais como náusea e dores.
Entre os tratamentos do câncer de mama se enquadram a quimioterapia, cirurgia, radioterapia, entre outros. Assim, esses tratamentos são divididos em duas categorias:
Tratamentos sistêmicos ou tratamentos locais.
Os tratamentos sistêmicos afetam o corpo como um todo, pois são realizados através do uso de medicamentos que atingem as células cancerígenas independentemente de onde elas são encontradas.
Entre os tratamentos sistêmicos encontram-se a quimioterapia, imunoterapia, terapia alvo e a terapia hormonal, explicarei sobre elas mais adiante.
Já os tratamentos locais afetam somente a região onde se encontra o tumor na mama, sendo assim, os tratamentos que se enquadram nessa categoria é a radioterapia e a cirurgia.
O tipo de tratamento aplicado depende do tipo e o estágio do câncer, contudo, pode-se ser realizado um tratamento conjunto com mais de um tipo para um melhor resultado.
- Tratamento sistêmico: Quimioterapia
Com o uso de medicamentos de uso oral ou diretamente na corrente sanguínea, esses produtos tendem a agir células tumorais presentes em qualquer região do corpo.
Por isso, é muito indicada quando existe uma disseminação do câncer de mama para outras regiões do corpo.
Além disso, o tratamento pode ser aplicado em conjunto com a cirurgia para a retirada do tumor, sendo aplicada antes para reduzir o tumor ou após a cirurgia.
Tratamento indicado para os tipos de câncer que se encontrem em qualquer estágio da doença.
- Tratamentos sistêmico: Imunoterapia
Utiliza do próprio sistema imunológico para lutar contra os tumores.
Ainda não é um tipo de tratamento muito comum para o câncer de mama.
Já escrevi um Artigo recentemente sobre esse tema: Novidades no tratamento do Câncer.
- Tratamentos sistêmico: Terapia alvo
Esse tratamento segue a mesma linha da quimioterapia afetando as células tumorais, contudo o mesmo também preserva as células saudáveis, diminuindo os efeitos colaterais.
Essa terapia muda dependendo do tipo de câncer de mama que é apresentado.
Por isso, é necessário conhecer as proteínas presentes nas células tumorais bem como o tipo de receptor que é expresso.
- Tratamentos sistêmico: Terapia hormonal
Utiliza-se de inibidores de hormônios para controlar o crescimento de tumores dependentes de hormônios como a progesterona e o estrogênio.
Esse tratamento apresenta pouco ou nenhum efeito colateral.
Eu tomei por cinco anos o famoso Tamoxifeno. Você pode ler mais sobre esse tema clicando aqui
- Tratamentos Local: Cirurgia
O tratamento por cirurgia vem para remover o tumor e todos os tecidos tumorais que ficaram em volta.
De modo geral, posteriormente pode ser acompanhado de radioterapia.
O tamanho da cirurgia depende do estágio e tamanho do tumor.
Existem dois tipos de cirurgia mais comuns: mastectomia radical ou a quadrantectomia.
A mastectomia radical, como o nome indica, é realizada quando a retirada das mamas se faz necessária. Posteriormente pode ser realizada uma reconstrução dos seios através de implantes.
Eu fiz uma Mastectomia Radical com reconstrução imediata e super recomendo.
Afinal, o tratamento já mexe demais com a nossa autoestima.
Para a quadrantectomia, também chamada de mastectomia parcial, apenas os tecidos tumorais são retirados, ocorrendo assim a preservação da parte saudável da mama.
O tratamento cirúrgico para o câncer de mama é recomendável em 99% dos casos.
Sendo que para alguns pacientes é necessário realizar o tratamento quimioterápico previamente para reduzir o tamanho do tumor.
Em outros casos, é feito primeiramente a cirurgia.
A cirurgia só não é indicada quando existe alguma condição pré-existente que não permita que a mesma ocorra sem colocar em risco a vida do paciente, ou na presença de um grande número de metástases.
- Tratamentos Local: Radioterapia
O tratamento por radioterapia, de modo geral, acontece após retirar o tumor por cirurgia.
A radioterapia é realizada sobre a área que o tumor se encontrava anteriormente para retirar qualquer célula tumoral que ficou para trás.
São necessárias múltiplas sessões de curta duração, o número exato é definido pelo médico.
Além do tratamento direto contra o câncer de mama, muitas vezes a radioterapia pode ser utilizada para o tratamento de algumas metástases, principalmente aquelas encontradas no cérebro ou outras áreas mais sensíveis.
Tratamentos de acordo com o estágio da doença
Dividido em 4 estágios, os tratamentos do câncer de mama variam de acordo com o avanço e a gravidade da doença. Assim, o estágio I e II, em geral, consistem na cirurgia para a retirada do tumor.
Após a cirurgia, pode ser realizada o tratamento com radioterapia e por fim uma reconstrução da mama caso venha a ser necessário devido a cirurgia. Além disso, de acordo com aspectos do paciente que possam levar a um retorno do tumor é realizada uma quimioterapia focada nesse aspecto. Em alguns casos, outro tratamento sistêmico pode ser incluído, a hormonoterapia.
Em resumo, o estágio I e II podem ser tratados com cirurgia e radioterapia localmente e quimio e hormonoterapia sistemicamente. O estágio III também se enquadra para uma cirurgia para a retirada do tumor, já que a diferença entre os estágios se encontra apenas no tamanho do tumor na mama. Nesse caso (o meu), o Câncer está localmente avançado.
Fiz a mastectomia antes da quimioterapia e o tumor tinha 4cm palpáveis e 8 cm de extensão. Costumo brincar que o bicho foi criado a base de todinho…hehe! Mas ainda assim, o tumor ainda se apresentava apenas localmente na mama e em três linfonodos.
No estágio IV, o câncer de mama já se espalhou para outras partes do corpo, assim o tratamento é principalmente sistêmico .
Conclusão
O câncer de mama se enquadra em um dos principais tipos de câncer que afetam um grande número de pessoas, perdendo apenas para o câncer de pele. Acontece que o mesmo, quando descoberto precocemente apresenta altas chances de cura.
Por isso, os exames e consultas regulares com o ginecologista e mastologista são as melhores opções para detecção precoce, principalmente para mulheres com mais de 40 anos de idade.
Agora, você já consegue entender um pouco melhor como são realizadas as classificações dos tipos e subtipos de câncer de mama (ao menos espero ter conseguido ajudar a esclarecer esses pontos).
Então, você já tinha ouvido falar de algum desses tipos? Existe algum tipo de câncer que deseja que eu explique melhor sobre as classificações existentes? Escreva nos comentários.
Eu sei que em um primeiro momento é muita informação, especialmente se você está caindo de paraquedas nesse mundo recentemente. Por isso, eu gravei um vídeo no meu canal falando sobre os subtipos mais comuns do Câncer de mama. Ele vai funcionar como um resumo de tudo o que escrevi aqui.
: )
Até a próxima.
Referências
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama
https://www.sboc.org.br/images/diretrizes/diretrizes_pdfs/Carcinoma_de_Mama.pdf
http://relatosdocbc.org.br/detalhes/190/carcinoma-papilifero-intracistico-mamario-bilateral
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Respostas de 4
Oi Valdinéia, o subtipo é suficiente.
Oi Paty, tudo bem?
Fui diagnosticada com câncer de mama em agosto de 2021 e final de setembro comecei o tratamento com a quimio terminando hoje a última “branca”, farei cirurgia em março, após os exames. Com câncer subtipo Luminal B, li todo seu post acima, mas fiquei em dúvida sobre os tipos, não sei qual dessa classificação estou enquadrada, pois não lembro se a oncologista me comentou sobre isso. Devo saber ou me basta o subtipo?
só é possível saber o diagnóstico após um biópsia.
Descobri nódulo bilateral mama direita nódulo hipoecaico, ovalado circunscrito, retroaerolar , distando 1,5cm do mamilo, medindo 1,4×1,1×1,4 cm . Mama esquerda nódulo hipoecaico, ovalado de margens microlobuladas qsl da mama esquerda (2h a 7,5 cm do mamilo ) medindo 1,9×1,5×1,6 cm distando 1,5cm da pele , birards 4B usg . Será q é câncer ?