Joyce Brum – Câncer de mama em mulheres jovens

A mamografia, exame preventivo para o câncer de mama, é recomendada somente a partir dos 40 anos. 
Eu mesma, estava fazendo acompanhamento dos meus supostos nódulos com uma mastologista, antes dos 40 anos, porque os senti tomando banho há um ano atrás, para muito tempo depois descobrir que na verdade se tratava de um câncer de mama. 
Antes do diagnóstico, achava que pela minha idade, estilo de vida e por não possuir histórico de câncer na família, estava imune.
Aliás, na minha ignorância, imaginava que o câncer era uma doença predominante em pessoas idosas. Mas, o fato é que a incidência de mulheres com menos de 40 anos com câncer de mama, que era tido como raridade, hoje em dia, está a cada dia maior. 
Joyce Brum super maquiada no dia de beleza

Mas o que será que está desencadeando o câncer de mama em mulheres cada vez mais jovens?
Existem alguns fatores de risco: 

  • Antecedente familiar (mãe e irmã); presença do gene mutado denominado BRCA1 ou BRCA2;
  • Índice Gail igual ou superior a 1,7%; (O índice Gail é utilizado para avaliar os riscos de câncer de mama de acordo com o histórico familiar de câncer de mama, idade da primeira menstruação, da primeira gestação, entre outros fatores que identificam as chances de desenvolver câncer nos próximos 5 anos);
  • Uso abusivo de álcool, alto consumo de carne vermelha, mamas densas, obesidade, sedentarismo, primeira gestação após os 35 anos, não ter amamentado e alto nível de stress.
E para piorar a situação, as mamas das mulheres jovens são mais densas, o que dificulta a identificação de nódulos e quando são diagnosticados, a doença poderá já estar em estágio avançado. Atrasos no diagnóstico de câncer de mama também são um problema.
Embora ainda não exista nenhuma medida preventiva comprovada para evitar o câncer de mama, a detecção precoce e o tratamento imediato, podem melhorar significativamente as chances de cura da mulher diagnosticada com a doença.
Portanto, se você identificar qualquer sintoma suspeito, procure um Mastologista e mesmo que ele diga que não é nada, por conta de sua idade e etc, exija um exame de imagem (mamografia e/ou ultrassom).
E se for o caso, biópsia.

Joyce Brum e eu
D.C (depois do câncer), conheci várias mulheres que foram diagnosticadas na faixa dos trinta anos. E as vezes, até antes bem antes disso.
E quando ainda estava me familiarizando com a doença, conheci uma menina linda e meiga, sensível e brincalhona, que foi diagnosticada com apenas 26 anos.
Ela me ensinou muito sobre positivismo, esperança no futuro e sobretudo fé. Hoje tenho o prazer de tê-la como minha amiga do peito e do coração.
Uma amiga que o destino trouxe para perto de mim e que apesar da pouca idade, enfrentou essa doença como gente grande. 


É com muito amor, que a Joyce divide sua história conosco neste post.

”Fui diagnosticada com câncer de mama (Carcinoma Ductal Infiltrante grau III) no dia 17 de abril de 2014 aos 25 anos de idade, faltando cinco dias para completar 26.
A descoberta foi através de um toque arrumando o meu seio no sutiã, onde senti um pequeno “caroço”.
Procurei um mastologista já com o resultado de uma ultrassonografia em mãos e nela foram detectados três nódulos com 98% de serem benignos (segundo avaliação médica), até porque: “pela minha idade” !!!
Mesmo assim, ele solicitou uma Core biópsia da mama, onde foi detectado mais um nódulo e a confirmação de que se tratavam de quatro tumores considerados avançados em minha mama direita

Mais doloroso do que receber o diagnóstico, foi ouvir sobre o tratamento e tudo aquilo que ele me causaria: mastectomia total da mama, perda do cabelo, uma possível esterilidade, entre outros.
Confesso que a parte da esterilidade foi a mais difícil, pois sempre cultivei o sonho de ser mãe.
Em seguida, fui encaminhada para uma clínica de congelamento de óvulos, porém decidi não realizar o procedimento, pois entendi que a maternidade é uma dádiva concebida por Deus e se fosse da vontade dele eu realizaria meu sonho. 
Minha trajetória entre descoberta, tratamento e cirurgia durou apenas sete meses (com sensação de sete anos, rsrsrsrs).
Porém, foi o tempo necessário pra exercitar e descobrir uma força até então desconhecida e uma fé inabalável. 
Seja qual for a idade, não é fácil receber um diagnóstico que para alguns é considerado como uma sentença, mas no meu caso, considerei apenas como uma palavra.” – Joyce Brum


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